Apesar da lei nacional do piso salarial do magistério
estar em vigor há mais de 5 anos, mais uma vez o governo Alckmin/Herman
iniciará o ano letivo desrespeitando a lei que garante 1/3 de hora-atividade.
Um primeiro aspecto dessa discussão é a completa
hipocrisia do governo estadual, que diz respeitar a lei quando se trata de
atacar os trabalhadores, como no caso da desocupação do Pinheirinho, em que
utilizou toda a violência estatal para defender os interesses do
megaespeculador Naji Nahas. Mas quando se trata de avançar em medidas que
minimizariam os problemas enfrentados cotidianamente pelos professores e
professoras da rede estadual, cada dia mais adoentados pelas inumanas condições
de trabalho o que vemos é a adoção de todos os subterfúgios e manobras
possíveis para protelar a aplicação da lei.
Por outro lado, demonstra também que o único caminho
que temos para garantir que o governo cumpra a lei é avançar na organização e
mobilização de nossa categoria, pois a única linguagem compreendida pelos
governos é a demonstração de força dos trabalhadores com sua ação direta. O que
é o oposto ao que foi defendido pela direção majoritária de nosso sindicato, que
“acreditou” ser possível avançar em negociações com o governo sem a mobilização
da categoria.
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